Biografia

biografia

Bisneta de indígenas e filha de mineiros, Virgínia Rosa nasceu e cresceu em São Paulo – mais exatamente no bairro da Casa Verde Alta, zona norte de São Paulo. Em casa, além da mãe cantarolando, ouvia de Elizeth Cardoso à música sertaneja.

Seu pai, que quando jovem tocava sopro em banda de coreto no interior de Minas, tinha sempre um violão à mão e gostava de ficar cantando com as filhas: “Elvira Escuta” era a preferida. Foi com ele, aliás, que Virgínia conheceu Beatles e Secos & Molhados. Na adolescência, ela e os primos – com quem montou o Grupo Lógica, que participou de festivais estudantis e chegou a fazer algumas apresentações – curtiam Alceu Valença, Milton Nascimento, Elis Regina e outras figuras da MPB.

O tempo foi passando e, nos anos 80, Virgínia começou a cantar como vocalista da banda Isca de Polícia, de Itamar Assumpção. Em meados da mesma década, tornou-se vocalista do grupo Mexe com Tudo, com o qual trabalhou por sete anos e excursionou para França e outros países da Europa.

No início da década de 90, ela partiu para a carreira solo fazendo diversos shows. Seu primeiro CD, Batuque (1997) – com canções de Itamar Assumpção, Luiz Gonzaga, Lenine e Chico Science – lhe valeu a indicação de cantora revelação no Prêmio Sharp. Em 2001, veio o segundo disco, desta vez com composições de Thomas Roth, Chico
César, Herbert Vianna, Gilberto Gil e Luiz Melodia: A Voz do Coração.

Algum tempo depois, em 2006, lançou Samba a Dois, seu terceiro disco. Nele, cantou Cartola, Candeia e novos compositores como Luísa Maita e Tito Pinheiro. Em 2008 Virgínia homenageia o inesquecível Monsueto com Baita Negão, seu quarto CD, dando voz a várias de suas canções: “Eu Quero Essa Mulher Assim Mesmo”, “Me Deixa em Paz” e “A Fonte Secou”, para citar algumas.

Ao longo desses anos, Virgínia cantou forró, samba, choro, maxixe, jazz, reggae, carimbó, funk, blues, baladas, baião, maracatu e até música erudita. Além dos shows que acompanharam os CDs, Virgínia subiu aos palcos inúmeras outras vezes. E, quando não estava só, esteve sempre muito bem acompanhada. Apresentou-se com a Jazz Sinfônica, de São Paulo, e com a Orquestra da Paraíba. Cantou com Marcos Sacramento, Ney Matogrosso, Ná Ozzetti, Lucinha Lins, Célia, Fernanda Porto, Fabiana Cozza, Lenine, Chico César, Zeca Baleiro e foi acompanhada por músicos excepcionais como Dino Barioni.e Geraldo Flach – com quem gravou seu quinto CD, Voz & Piano, em 2010.

Parabenizou a cidade onde nasceu e cresceu cantando com o inesquecível Jair Rodrigues em frente ao Prédio do Banespa em Algum Coisa Acontece no Meu Coração, show comemorativo dos 454 anos de São Paulo. Interpretou canções de Chico Buarque, Paulo Vanzolini, Cartola, Candeia, Clara Nunes e muitos outros.

O musical Palavra de Mulher (em que canta músicas de Chico Buarque ao lado de Lucinha Lins e Tania Alves) que viajou por diversas cidades do país com enorme sucesso e foi lançado em DVD em 2015, continua na estrada. Já o show Na Batucada da Vida (com Célia e Lucinha Lins), no qual canta Carmen Miranda, roda o país desde 2005.

O projeto Virgínia Rosa Canta Clara nasceu como um pequeno show em homenagem a Clara Nunes no bar Supremo Musical, infelizmente extinto. A impressionante repercussão desse trabalho levou a cantora a elaborar um novo tomando para esse show e sair em turnê por diversas cidades. Em 2004 Virginia Rosa Canta Clara virou também a um especial da TV Cultura, exibindo nacionalmente no dia 31 de dezembro daquele ano. Em setembro de 2015, depois de várias temporadas de sucesso em São Paulo e inúmeras viagens, o show dá origem ao CD lançado pelo Selo SESC e é muito bem recebido pelo público e crítica especializada.

Em 2015, Virgínia Rosa aceitou o convite do diretor Denis Carvalho para estrear como atriz e dar vida à personagem Dora (mãe de Camila Pitanga e Thiago Martins) na novela “Babilônia” de Gilberto Braga na Rede Globo de Televisão.

Em 2017, Virgínia Rosa deu vida à personagem Madalena na novela “Pega Pega” na TV Globo.

Em 2019, Virgínia Rosa   deu vida à personagem Durvalina  na  terceira versão de Éramos Seis na TV Globo.

SHOWS

– Batuque (Virgínia Rosa e Banda/1997)
– A Voz do Coração (Virgínia Rosa e Dino Barioni/2001)
– Ao Mar (Virgínia Rosa e Dino Barioni/2003)
– Virgínia Canta Clara (desde 2004)
– Palavra de Mulher – ( com Lucinha Lins e Tania Alves – desde 2004)
– Na Batucada da Vida (com Célia e Lucinha Lins – desde 2005)
– Samba a Dois (Virgínia Rosa e banda/2006)
– Palavra de Paulista (Virgínia Rosa canta Paulo Vanzolini/2007-2008)
– Alguma Coisa Acontece no Meu Coração (com Jair Rodrigues/2008)
– Baita Negão (Virgínia Rosa e banda/2009)
– Voz & Piano (com Geraldo Flach/2010)
– Palavra de Paulista II (Virgínia Rosa canta Itamar Assunção/2011)
– Palavra de Paulista III (Virginia Rosa canta Geraldo Filme/2012)
– Voz & Piano (com Ogair Júnior/2013)
– Palavra de Mulher (com Lucinha Lins e Tânia Alves *turnê nacional/2014/2015 e 2016)
– Virgínia Rosa Canta Clara – lançamento do CD – 2015/2016

DISCOS

– Participação CD Tio Gê (homenagem à Geraldo Filme)
– Virginia Rosa Canta Clara (2015)
– Virgínia Rosa e Geraldo Flach /Voz & Piano (2010)
– Baita Negão (2008)
– Samba a Dois (2006)
– A Voz do Coração (2001)
– Batuque (1997)

DVD

– Palavra de Mulher (2015)